quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Parei, estaquei por um momento...

Parei, estaquei por um momento.
Olhei para lá, para o horizonte.
Parece tão longe, no entanto tão perto.
E escorre o tempo, como o rio debaixo da ponte.

Aproximo-me a cada passo que dou.
Mais depressa do que estava a pensar.
E cada dia que passa dou por mim
A imaginar o que me espera nesse lugar.

Começo a chegar àquele que já foi
O meu horizonte e é agora a minha estrada.
E foi nesta estrada que te conheci,
Te olhei e te acolhi sobre minha alçada.

És uma pessoa, mas também és muito mais.
És pai, és mãe , és tio és tia, és filho ou filha!
És um mundo infindável e único!
És muito mais do que uma isolada ilha.

Recebo-te sim de braços abertos e de mim
Podes esperar o melhor que tenho para dar.
Pedes-me ajuda neste momento difícil
E eu te garanto meu desejo de te bem cuidar.

Eras tu, tu que me esperaste, esperas e esperarás.
Lá atrás, aqui e no horizonte da minha vida.
És o meu passado, presente e futuro.

Não desesperes! Porque eu te ajudarei.
Escolhi na minha vida um caminho certeiro,
E não desesperes, porque serei eu o teu Enfermeiro!

Renascer?

De facto já há algum tempo que aqui não venho.Ou nem sempre as circunstâncias o permitem ou as vezes simplesmente o meu pensamento divagou para longe. Infelizmente isso acontece-me mais vezes do que gostaria.. Provavelmente tive atitudes que não deveria ter tido e houve laços que.. bem.. podem aparentemente ter sido desgastados. Mas não, esses laços não foram desgastados pro mais que se possa pensar que sim. São laços que guardo no meu coração e apesar de nem sempre contactar com a pessoa que se encontra na outra ponta desses, nunca esqueci nem nunca irei esquecer essas pessoas. As vidas levam diferentes rumos e ninguém me massacra mais do que eu quanto a isto. Apesar de tudo, os meus sentimentos mantêm-se intactos, quase que conservados por criogenia. Há laços que apesar de poderem ter sido importantes e eu me lembrar da pessoa, nem todos deixam aquela saudade especial. E há outros que mesmo que eu quisesse não seria capaz de cortar. São demasiado importantes. Avançando, volto hoje a escrever a postar um poema porque as circunstâncias da vida nunca são as mesmas e algumas conversas que tenho com pessoas que hoje para mim também são importantes despoletaram esta curiosidade de saber se ainda existe dentro de mim a semente daquela que foi uma árvore, que entretanto por descuido acabou por secar. Espero sinceramente que volte a crescer essa semente, pelo que ao fim de alguns anos volto a deixar um poema novo e um blogue renovado. Espero que quem leia goste, porque este poema representa a escolha que fiz há três anos atrás e apesar de ir um pouco às cegas sem saber o que me esperava, não me desiludi e por esta estrada contínuo e continuarei se tudo correr bem. Espero que gostem. 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Uau. Mais um motivo para ca voltar. Este velho blogue está a transformar se e de que maneira num deposito de desabafos. Mas sinceramente acho que sempre foi isso que ele representou. Basta ler, qualquer um entende perfeitamente. Mas começo a acreditar que está cheio de emoções negativas. Sabem quando sentem que estão a perder alguém que amam muito e não podemos fazer grande coisa para recuperar? Bem, actualmente tenho tido esta sensação de impotência perante alguém de uma importancia extrema para mim. Mas pelos vistos, por mais que tente usar o dom das palavras para me exprimir pior faço, mais distante fica essa pessoa de mim. Se não posso exprimir o meu amor por palavras, e por gestos ja vi que também não, o que hei eu de fazer para recuperar essa pessoa? Digam me, por favor o que eu hei de fazer. Sinto me perdido..

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Nem sei que titulo dar a isto. Sapos? Preso? Não sei

Ja não vinha aqui ha muito tempo. Realmente dá saudades. Mas pronto. Voltou a haver motivo para ca vir. Na verdade nao sou so eu que ja nao venho ca eheheh. A vida tem sido dificil depois da minha entrada na universidade. A adaptação tem sido complicada, tenho errado muito com as pessoas de quem gosto. A elas devo lhes um grande pedido de desculpas. Pelas minhas falhas como ser humano. Nem sempre faço aquilo que queria nem me apercebo que o que faço pode magoar. Na verdade acho que concebi uma nova imagem de mim na minha mente. Já alguem que morreu há muito tempo dizia: conhece te a ti mesmo. Uma coisa do genero. Parece que so agora me começo a conhecer. Podem dizer que tou a ser parvo, que tou a ser criança. Talvez. Mas é uma simples maneira de me libertar de algumas correntes que me pesam. Talvez consiga aliviar o peso que cai sobre o meu fantasma. Acho que me tornei uma pessoa odiavel. Basicamente é isto. Errar é humano. Mas quando se comete o mesmo erro duas vezes é se estupido ou burro. É o meu triste caso. Por vezes sinto me sozinho no meio da multidão. Já tantas vezes me apeteceu fugir para um bosque, meter me no mar. Sentir a calma deles, a agitação das ondas do mar e do vento nas arvores do bosque. Mas quantas vezes fui eu obstruido pelas correntes que me caem em cima como chumbo. Quantas vezes tive vontade de me livrar dessas correntes e não consegui. Malditas correntes. Não me deixam fugir para junto da minha familia, de quem eu amo. Não me deixam fugir para a calma, para a simplicidade. Agarram me como teias peganhentas. Que mais posso fazer para demonstrar a minha estupida frustração? Chorar ao som de uma musica. Não é mau. Mas seria tão bom poder libertar me e voar para longe de tudo, sentir o vento a percorrer me as penas, olhar para baixo e ver um desfiladeiro. Quantas vezes quis ser uam ave para poder voar livremente. Coitadas das que se encontram numa gaiola. Infelizmente compreendo - as tanto que até doi. Também elas tão aprisionadas. Muitas, tal como eu, tentam abrir a portinhola da gaiola, mas os seus esforços são fracassos. Devem sentir - se como eu. Fracassadas, frustradas. Bem mas a vida é feita disto. Fracassos. Uns não os suportam. Outros engolem sapos. Eu realmente sou uma "ave" "sapivora". Engulo sapos a todas as refeições. E porque? Porque os meus erros são vergonhosos. Estes erros dilaceram me. Mas pode ser que quando me atingirem na parte interna do meu corpo eu finalmente aprenda com eles. Talvez as coisas corram melhor daqui para a frente. Talvez.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Lembranças destes meus momentos passados,
Que mais do que nunca me roubam a a calma,
Me relembram que está perdida minh' alma,
Momentos que não são mais que tempos gastos

Desta estrada sinuosa e sem fim
Pela qual deambulo tristemente
Procurando o verbo que quem usa, sente
Na esperança de um dia talvez, enfim

Eu possa acabar com esta minha dor
Que me consome todos os dias o peito
E poder sentar - te nas rosas do meu leito
Declarando a ti meu grande amor.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Isto ficará em jeito de desabafo, até mesmo porque é um. Os anos, os meses, as semanas e os dias passam por mim sem eu me dar conta. Talvez porque eu sou vazio. Tenho uma mão cheia de nada. A minha felicidade resume - se a breves momentos de alegria espontânea, mas nunca algo duradouro. Não me sinto presente, não me sinto relevante. Apesar de todas as minhas palavras não fazerem qualquer sentido pra quem as lê, eu que as escrevi, percebo. Percebo porque sou eu que as vivo. Cada vez mais sou um vazio. Porquê? Nem eu sei explicar. Mas suspeito que a falta que me faz ter alguém que me encha o coração deita - me abaixo. Deita por terra qualquer sorriso que eu faça. Sim, é verdade. Talvez eu me deixe ir abaixo com facilidade. Não por ser fraco. Mas sim porque me enfraqueceram, algures no meu passado. A solidão doi. Sentir me necessário ajuda me a viver. É o que me dá força. Enquanto eu for necessário a alguém, necessário para fazer alguem feliz, para animar essa pessoa, para lutar ao lado dessa pessoa, eu sentir - me - ei completo e feliz. Luto para não ceder, mas não é uma luta fácil. No entanto, acredito que um dia, quem sabe, eu encontrarei aquela pessoa que precisa de mim e ai serei verdadeiramente feliz, verdadeiramente completo e so nessa altura eu passarei a ter uma mão cheia de tudo. Hoje? Tenho uma mão cheia de nada. Amanha? Quem sabe...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Mensagem

Canto, porque estou triste
Desapontado com o Homem
Que de arma em riste
Rouba de inocentes o seu maior bem
Rouba de um filho a sua mãe
Que lhe dava seu amor
Carinho, cuidado e atenção
É de todas a maior dor.

Canto, porque estou feliz
Felicidade de poder viver
De poder lutar contra essas pessoas vis
Que se dizem ser
Donos e senhores do mundo
Junte – se a Humanidade
E acredito eu cá no fundo
Que um dia irá reinar a felicidade.

Canto, ora de felicidade, ora de tristeza
Não canto por mera ironia
Canto por ter a grande certeza
De que um dia viveremos todos em paz e harmonia